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Luxação Esternoclavicular: o que é, sintomas e quando procurar um ortopedista em Fortaleza

  • Foto do escritor: Dr. Leandro Bezerra
    Dr. Leandro Bezerra
  • 6 de jul.
  • 2 min de leitura

A luxação esternoclavicular é uma condição rara, mas importante, que afeta a articulação entre o esterno e a clavícula. Apesar de menos comum que outras lesões do ombro, pode causar dor intensa e limitações funcionais. Neste artigo, você vai entender o que é essa lesão, quais são os sintomas e quando buscar avaliação com um ortopedista.


Ilustração médica mostrando luxação da articulação esternoclavicular, com deslocamento da clavícula em relação ao esterno
 Ilustração da articulação esternoclavicular e suas estruturas.

1. O que é a luxação esternoclavicular?


Essa lesão ocorre quando há deslocamento da clavícula em relação ao esterno, comprometendo a estabilidade da articulação. Pode ser:


  • Anterior (mais comum): a clavícula se projeta para frente;

  • Posterior (mais grave): a clavícula se desloca para trás, podendo comprimir estruturas vitais como vasos sanguíneos e traqueia.


2. Causas da luxação esternoclavicular


A principal causa são traumas diretos na região do tórax, como em:


  • Acidentes automobilísticos;

  • Quedas com impacto no ombro;

  • Práticas esportivas de contato, como futebol ou jiu-jitsu.


3. Principais sintomas


Os sinais da luxação incluem:


  • Dor intensa na base do pescoço ou parte superior do tórax;

  • Inchaço e deformidade visível na articulação;

  • Dificuldade para movimentar o ombro ou levantar o braço;

  • Em casos de luxação posterior, pode haver falta de ar ou sensação de compressão no tórax.



4. Diagnóstico


O diagnóstico é feito por um ortopedista através da avaliação clínica e exames de imagem, como:


  • Raio-X da articulação esternoclavicular;

  • Tomografia computadorizada para avaliar o grau do deslocamento e o risco de compressão de estruturas internas.


5. Tratamento


O tratamento pode variar de acordo com o tipo de luxação:


  • Casos leves ou anteriores: uso de tipóia, repouso e fisioterapia;

  • Casos graves ou posteriores: podem requerer redução cirúrgica ou fixação com fios e placas.


Importante: o tratamento precoce evita complicações e garante melhor recuperação.


6. Quando procurar um ortopedista?


Se você sofreu um trauma no ombro ou no tórax e apresenta dor intensa, inchaço ou limitação de movimentos, não espere! Agende uma avaliação com um ortopedista especializado em lesões articulares.



7. Reabilitação e retorno às atividades


Após o tratamento, é essencial seguir um plano de fisioterapia para:


  • Fortalecer os músculos do ombro e pescoço;

  • Recuperar a amplitude de movimento;

  • Reduzir o risco de recidiva da lesão.


Conclusão


A luxação esternoclavicular exige avaliação médica cuidadosa, especialmente em casos de deslocamento posterior. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor o prognóstico.



 
 
 

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